A Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte (Sogorn) aciona os órgãos públicos de saúde estadual e municipal para garantia dos atendimentos às mulheres nas maternidades públicas do RN. Segundo a Sogorn, os serviços de saúde e atendimento de parto e nascimento têm sido prejudicados devido às lacunas nas escalas de obstetrícia.
De acordo com Robinson Dias, obstetra e presidente da Sogorn, com a maior disseminação da variante ômicron e, por isso, mais frequentes ausências de profissionais, o acesso de mulheres ao atendimento de saúde tem sido comprometido, além de prejudicar a atuação profissional com um consequente aumento de demanda por profissional.
“A solução mais adequada é que a gestão tenha prevista uma estratégia emergencial de preenchimento das escalas, como remanejamento de recursos humanos disponíveis, dando resposta à solução do problema e a garantia do acesso e do atendimento”, ressalta Dias.
Em ofício enviado às secretarias municipais e estadual do Rio Grande do Norte, a Sogorn solicita “que sejam revistos com prioridade os normativos reguladores de recursos humanos nas escalas de obstetrícia das maternidades públicas, de forma que permitam que as equipes que compõem tais serviços tenham condições de desempenhar suas funções dentro de um ambiente ético, seguro, com capacidade resolutiva, garantindo a qualidade assistencial e a vida da mulher”.