Quem gosta de diversificar os rendimentos e fazer o dinheiro se multiplicar por meio do mercado financeiro está sempre em busca de novas formas de investir. Um dos caminhos pode ser apostar no mercado de capitais em Fundos de Investimentos Imobiliários, os FIIs ou Certificados de Recebíveis Imobiliários, CRI’s. A incorporadora potiguar Kactus Hub, que atua há mais de 12 anos no Rio Grande do Norte, agora faz parte desse mercado que está em crescimento e pode ajudar na recuperação da economia, com geração de emprego e renda.
Nessa modalidade, grupos de investidores aplicam recursos em diversos tipos de investimentos imobiliários, no desenvolvimento de empreendimentos ou imóveis já prontos, como também em edifícios comerciais, shoppings e hospitais. O retorno financeiro vem da exploração pela locação, arrendamento, venda e outras atividades do setor. No caso dos fundos imobiliários, o investimento pode começar com apenas R$ 100.
A Kactus Hub aderiu ao FII ao buscar financiamento para a construção de 106 casas duplex no Condomínio Residencial Jardine, em Parnamirim. Para isso, a empresa precisou estabelecer governança financeira e de engenharia. “A gente vem percebendo uma queda nos recursos do FGTS para financiamento de imóveis, enquanto os FIIs e CRI’s estão em plena ascensão. Então, enxergamos uma oportunidade de ter acesso a esse mercado, que tem como vantagens o acesso a recursos de maneira rápida, prática e eficiente”, resumiu o co-fundador da Kactus Hub, Rafael Matheus.
O mercado de Fundo de Investimentos Imobiliários vem crescendo nos últimos anos. Em 2020, o volume de movimentações ultrapassou os R$ 250 bilhões de reais. Entre os motivos, estão a aprovação da Lei da Liberdade Econômica, que reduziu a burocracia nas atividades e deu mais segurança jurídica aos negócios no país, e a regulação pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), que monitora as melhores práticas para administração de recursos de terceiros, trazendo maior segurança para o investidor. “O crescimento é um reflexo da desbancarização, do investimento em tecnologia e inovação”, completou Rafael Matheus.