Por William Medeiros.
O ex-servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte Guilherme Wanderley Lopes da Silva foi condenado a 7 anos, 3 meses e 15 dias de prisão em regime semiaberto, após o tribunal do júri acatar a tese do MPRN de tentativa de triplo homicídio qualificado pela dissimulação com o reconhecimento da semi-imputabilidade.
O MPRN irá recorrer da pena por entender que, apesar de ter a tese reconhecida, a sentença não teve os parâmetros adequados.
A pena foi fixada em júri popular que durou quase 17 horas realizado nesta terça-feira (11) no fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal. Em 24 de março do ano passado, Guilherme Wanderley atentou contra a vida dos promotores de Justiça Rinaldo Reis Lima, Wendell Beetoven Ribeiro Agra e Jovino Pereira da Costa Sobrinho. A tripla tentativa de homicídio foi cometida no gabinete de Rinaldo Reis, que à época era procurador geral de Justiça do Rio Grande do Norte.
O júri popular foi iniciado às 8h45 desta terça. À 1h38 já desta quarta-feira (12), o juiz da 2ª vara Criminal de Natal, Geomar Brito Medeiros, leu a sentença de Guilherme Wanderley.