Por William Medeiros.
Em entrevista concedida nesta terça-feira (26), à imprensa local, o governador Robinson Faria comentou sobre sua ida à Brasília no ano passado com o objetivo de pedir ao presidente Michel Temer (MDB) uma medida provisória para pagar as dívidas referentes ao pagamento do funcionalismo público. “Na hora de receber, conseguimos com o TCU, ter uma sessão extraordinária, que já estava em recesso, para garantir uma medida provisória de R$ 600 milhões de reais no final do ano passado. Onde estaríamos hoje com a folha 100% em dia. Infelizmente, depois do TCU ter aprovado essa folha, ter aprovado essa medida provisória, uma luta com a boa vontade do presidente Temer. Diga-se de passagem, uma boa vontade total do presidente Temer. Apareceu as ‘forças ocultas’ da política e, inexplicavelmente, o dinheiro não foi liberado”, afirmou o chefe do executivo estadual.
Questionado sobre quem seria essas “forças ocultas”, foi citado o caso em que o deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) disse que teria sido o senador José Agripino Maia (DEM), apesar do democrata ter negado. Sobre isso, Robinson desconversou e disse que “o tempo vai mostrar a verdade”, afirmou.
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