Por: William Medeiros.
Segundo informação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de ontem (18), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou a suspensão imediata do envio de animais mortos para o aterro metropolitano de Ceará-mirim e abriu um inquérito civil para apurar o crime ambiental. Em um ano, foram descartados no local cerca de 48 toneladas de animais sacrificados por terem contraído doenças, sem qualquer cuidado, no aterro e provocando contaminação no solo.
A responsável pela investigação, promotora Adriana Lira da Luz Mello, da 2ª promotoria de Justiça de Ceará-Mirim, requisitou informações ao Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Centro de Zoonoses sobre o procedimento. Os órgãos tem 20 dias para apresentar uma justificativa. Já ao aterro, a recomendação é de suspensão do recebimento de animais até comprovação documental que foram adotadas todas as medidas cabíveis para atender a norma sobre o descarte de animais, comprovadamente infectados ou com suspeita de infecção.
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