Quatro profissionais do Serviço Geológico do Brasil ficaram responsáveis pelo relatório sobre o desastre em Mãe Luiza, o orgão é ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME), também conhecido como Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Finalizado ontem (23), o documento é fundamental e necessário para que o Executivo Municipal apresente projetos e solicite recursos junto ao Governo Federal para que seja feita a recuperação da área destruída. O relatório deve ser entregue ao prefeito Carlos Eduardo hoje (24), que tinha viagem marcada para Brasília no dia 25, mas acabou sendo adiada para o dia 30.
O coordenador do grupo de geólogos do CRPM, Breno Beltão disse que o documento contém orientações sobre as possibilidades de reconstrução, reaparo e reocupação da área. “Foi uma semana de muito trabalho. Havia urgência na entrega desse relatório e agora ele está pronto”, comentou o geólogo. Breno Beltão reafirmou que é possível a reurbanização, mas explica que o relatório não há indicações de valores e nem como as construções serão feitas.
O engenheiro cívil, geotécnico e professor do IFRN, Ricardo Severo, estima que será gasto um valor de R$ 40 milhões no bairro de Mãe Luiza. O professor se baseia em suas visitas feitas junto com outros dois técnicos. “Acredito que será necessário o investimento de R$ 40 milhões para recuperar o que foi destruído e reconstruir as casas que ali existiam”, declarou.
Em contra partida, o titular da secretaria Municipal de Obras e Públicas e Infraestrutura (Semopi), Tomaz Neto, não confirmou a informação. “Ainda não temos planilhas, nem projetos. Não posso falar em valores nesse momento”, pontuou Tomaz Neto.
(Foto: Emanuel Amaral)
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